Vai suicidar-se? Não anuncie no Facebook

Esta notícia foi publicada no site da revista Visão no dia 9 de Março 2011. O assunto é sério e deve ser tratado com o devido cuidado. A notícia fala do caso da senhora que avisou os seus 1048 amigos no seu Facebook que tinha tomado uma overdose de comprimidos. Em resposta, recebeu vários comentários em tom de troça. Foi encontrada morta no dia seguinte e muitos ficaram chocados. Falou-se muito sobre o assunto mesmo em tom de brincadeira, mas os comportamentos de alerta foram reforçados. O que alguns se esqueceram foi de saber se o caso foi investigado pela policia. Sim, que isto de ver filmes e séries educa a nossa "mente criminosa" e o raciocínio tende a remeter o sentido para um daqueles casos mal resolvidos ou mesmo crime perfeito. Quem me garante que foi mesmo suicídio? Quem discorda da ideia que não terá sido um serial killer (inclui quaquer um de nós) ao estilo "cyber" a consumar o acto e de seguida ir lá escrever no mural da sujeita? De qualquer modo, voltando ao fulcro, li algures que um estudo de 1986 encontrou maiores taxas de suicídio após um noticiário televisivo em relação ao próprio suicídio. Existem também estatísticas sobre idades, motivação e os métodos utilizados. Uma coisa é certa: quem carrega no pensamento esta dramática decisão leva em conta a rápida e eficaz resolução do mesmo, pelo que a utilização de avisos, sinais, chamadas de atenção são sintomas de outro tipo de perturbação mental. Normalmente, o suicida "avisa" depois de já estar morto.

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