Sandra Cardinali (não foi) sequestrada

A actriz portuguesa Sandra Cardinali terá confessado que foi sequestrada por dois homens, tendo por isso perdido o voo que tinha marcado para Los Angeles para ir à cerimónia dos Óscares. Esta notícia apareceu em vários orgãos de comunicação social, como o JN. Os raptores teriam forçado a actriz a entrar para a bagageira de um carro junto à casa da mãe, em São Marcos, Sintra. Abandonaram-na perto da Malveira da Serra, Cascais, ensanguentada e sem se lembrar bem do que havia acontecido. A assistente da actriz disse que tinham marcado uma prova dos vestidos que Sandra iria levar à cerimónia, mas não chegou a realizar-se por ter ocorrido o sequestro. Sandra Cardinali teve alta no dia seguinte à noite e a PJ começou a investigar o caso. Espantoso, dirão alguns, outros acreditam que ninguém os consegue enganar, eis que surge o desmentido e uma história digna (não de Hollywood) de telenovela mexicana, trazendo à banca dos jornais uma versão forjada por parte duma mulher supostamente rejeitada.

Poderia ser que desta vez não contribuísse, + 1, para a abstenção

No entanto, a 4 dias das eleições legislativas de 2011, não me ocorria mínima ideia do que fazer com o voto. Tinha percebido que caso não houvesse um partido com maioria absoluta o Presidente iria convidar o partido mais votado a formar um governo maioritário. Vinha à ideia a coligação PSD/PP. No fundo, o que interessa é entendimento. O memorando da "troika" é para cumprir, portanto, pouco interessa a camisa que vai "transpirar" para o aplicar. Outro cenário seria a vitória do PS e Sócrates convidado a formar governo com outro partido, o que só o facto de saber que este homem iria negociar já era desagradável. Não conseguindo formar governo com ninguém, o Presidente poderia permitir, em opção, que o segundo partido mais votado se chegasse à frente e voltava à ideia a coligação PSD/PP.

Mais regalias em época de crise?

Vem hoje dia 13 de Abril uma notícia do Correio da Manhã a anunciar mais regalias para os funcionários da Assembleia da República. Pode ler-se “Partidos votam regime mais favorável para trabalhadores da Assembleia. Promoções mais rápidas e ordenados mais altos para carreiras de topo”. Não li a edição em papel do jornal em causa nem estou a pensar fazê-lo. Opiniões pessoais desfavoráveis sobre este diário à parte,  este “teaser” na publicação online, para irmos à banca comprá-lo, suscita obviamente dúvidas sobre o alcance (o que interessa ao leitor) da notícia dado que fala de “regime mais favorável” o que pode ser muita coisa, “promoções mais rápidas” podem e devem existir caso o mereçam, “ordenados mais altos para carreiras de topo” alto lá! Isto sim, deve ser esclarecido.

Lili Caneças entre a vida e a morte

Quando desfilava à entrada para o Baile da Rosa, no Porto, foi surpreendida por fogo-de-artifício. As fagulhas caíram no vestido e queimaram-no. Lili Caneças disse que olhou para trás e viu chamas! Temeu pela vida, esteve quase a morrer queimada, sobreviveu por milagre... A tia da sua mãe morreu assim. Nunca pensou acabar, desta forma, numa festa... O vestido era emprestado e agora o dono fica com o prejuízo. Quer ser ressarcido, evidentemente, mas ninguém assume responsabilidade, muito menos Lili. O certo é que a tia não se livra de responder pelo que lhe confiaram, dado que se livrou do “contrário de estar vivo”, envergando algo inflamável que até ao momento de arder até parecia ser sua propriedade. Tudo isto é verdade e mais a outra parte que se mistura tornando a história num episódio de RA (Realidade Aumentada), com a componente virtual sem a computação gráfica. Sem computação, mas com a imaginação de Lili Caneças a funcionar, mais uma vez, mostrando a parte da sua sanidade mental mais atingida e degradada.