awesome (com vídeo)

A palavra “awesome” vem descrita no Urban Dictionary como sendo uma expressão que os americanos usam para descrever qualquer coisa. O tradutor Google converte do inglês (não é americano) para o português “awesome” o mesmo que “terrível” e “pavoroso”, o que estará associado ao “awful” porque o referido dicionário, o dito urbano, é de São Francisco – Califórnia e diz que although it's used as another word for cool, it literally means something that strucks awe. Something so amazing. “I was struck with awe when I witnessed men landing on the moon. It was awesome”. Percebe-se que é constituída por “awe” - The moment of being without words – que é semelhante ao nosso “aaah…”, “ui”, “eh”, enfim, qualquer gemido/som que sirva para demonstrar o momento de ficar sem palavras (o “fosga-se” e o “dasse” também entram aqui). O “bué de fixe” chega para esta salada fútil de americanices apesar dela própria ser uma chiclete sem sabor. Haverá sempre este tipo de palavras usadas como acessórios de moda, são calão estético, cada geração tem uma, aparecem e vão para descrever qualquer coisa tudo ou nada.

Epá! Ó Luis Miguel, não se percebe nada do que tu dizes, pá! Às vezes dá a sensação que tu não és capaz de manter uma espécie dum… epá… com as pessoas.

Portugal vai?


Um treinador de futebol disse que a selecção de Portugal tinha a obrigação de vencer a Bósnia. Devia ter reflectido ou alguém que lhe arremessasse de imediato à cara, a dele e à de outros futeboleiros que selecções fantásticas como Portugal não merecem estar em merda de play-off nenhum depois das asneiras que fazem! Só há qualidade quando o nível é elevado, sempre. Um entendido como Jorge Jesus, que até é treinador, tem ética (terá mesmo?), pelo menos experiência “fóssil” suficiente para, ele sim, não cumprir o protocolo da mediocridade e dizer com todas as palavras que a selecção portuguesa não merece estar numa competição para a qual não se empenhou.

Peter Gabriel - The Book of Love

A "troika" medieval

Na Viagem Medieval em Santa Maria da Feira foram cobrados 2 euros por cada visitante com mais de 1,30 m de altura. Abaixo dessa estatura só as crianças não pagaram (adultos com nanismo não escaparam). Nos outros anos não se pagava nada. Esta medida foi justificada pela câmara municipal da Feira, como se lê no Ionline, através do seu Presidente Alfredo Henriques, como sendo uma forma de "substituir" os 200 mil euros que a autarquia cortou, no contexto global dos 900 mil necessários à edição de 2011, por receitas próprias do evento. "É uma cobrança simbólica, mas tem importância", garante o autarca, "não é para a câmara ganhar dinheiro". A vereadora da cultura, em entrevista à RTP, confirmou a manobra financeira acrescentando que o objectivo principal da cobrança foi melhorar o evento.