Adicionar “amigos” no Facebook é censurado


No centro de ajuda do Facebook pode ler-se: “O Facebook é um local para estabelecer ligações com amigos, familiares e outras pessoas que conheça pessoalmente”. De facto, esta “regra” tem a sua feição ao spam, em consideração, aparenta estar relacionado com a privacidade, não obstante podermos relativizar a mensagem não desejada, porque é disso que o spam se trata. Quem decide e ajuíza o que é spam? O que pode ser spam para mim, pode não ser para outrem. Tanta preocupação por parte do Facebook em preservar os seus utilizadores! Nem parecem fundamentadas todas as queixas que a rede das redes já recebeu até hoje… Se alguém recebe um pedido de amizade no Facebook duma pessoa que não conhece tem todas as possibilidades de não aceitar, perguntar à pessoa (remetente) de onde conhece o destinatário p.e., e até pode mantê-lo em “banho-maria” e decidir mais tarde. Muita boa gente gosta de conhecer novas pessoas, desconhecidos portanto,  trocar ideias. Há pessoas que adicionam outras por conhecê-las mas que de forma pessoal não estabelecem ligação frequente ou até nenhuma, dada a “correria” dos nossos dias, tornando-se assim o Facebook a ajuda que faltava para manter as ligações. Existem casos de vizinhos que contactam na rede e quase sem se encontrarem pessoalmente.

Guerra, outra vez...

Estamos na eminência de entrar em guerra com a Líbia, noticiam vários OCS. Desta vez, aparece a França na dianteira da ONU. Dizem que é um "dispositivo de natureza militar para proteger o povo líbio". Não estranho que se venha a decidir por uma acção via bélica, não pacífica nem diplomática, porque vamos combater um ditador louco, passado da cabeça. Mas não deixa de ser curioso este estado de opiniões divergentes em relação à decisão de avançar em força no terreno. Quando foi o caso do Iraque, a história das “armas de destruição massiva”, em causa estiveram e ainda estão os fundamentos. Não se sabe se existem ou não essas armas e os movimentos anti-guerra manifestaram-se de todas as formas, mesmo sabendo nós que estavamos perante o derrube de mais um ditador do género, se bem que menos “gay”. Desta vez, mesmo com o fantasma do “interesse petrolífico” sempre a pairar, sabemos que este assassino paga a mercenários para matar os adversários e bombardeia-os com aviões matando civis, provocando “danos colaterais” em árabe. Mas será que isso é verdade? Não será mais um pretexto como as WMD de Bush e Blair?

Um cenário de crise política?

O partido da oposição PSD quer ir para o governo, embora veja a coisa complicada de gerir. Não que a falta de dinheiro ou a vinda do FMI os preocupe, porque seja qual for a situação passa sempre ao lado do “tacho” garantido. Diga-se de passagem que é o melhor emprego que pode existir em tempos de crise: deputado, ministro, presidente e demais parasitas. A preocupação é subir ao poder com maioria absoluta e gravar (para a posteridade) o fracasso do anterior governo, para que fique bem vincado.  Esta gente caga para precariedades, fomes e desesperos. Por parte do partido do governo, o Partido Socialista, a situação é de sentarem-se na bancada, continuar a usufruir do “tacho”, mas que isso tenha sido provocado pelos outros e fazer um papel de alheios, inocentes governantes vítimas de crises internacionais e uma oposição irresponsável. O FMI é tão um slogan como “geração à rasca”. Portugal já está a ser ajudado, no sentido que lhe quiserem dar, porque a analisar bem as coisas estamos verdadeiramente a representar o papel do elo mais fraco em que os donos da Europa precisam de “segurar” o país (nós coitadinhos) ao lado de Espanha para evitar a queda do Euro, pelo menos para já. Não fosse essa condicionante, já tínhamos sido comidos, aborvidos e escravizados como já está a Grécia.

A mais nova avó do mundo

Em 07-03-2011 o Diário Digital e outros OCS publicaram a notícia de que uma romena de apenas 23 anos tornou-se a mais nova avó do mundo, noticiava por sua vez o tablóide britânico The Sun. Rifca Stanescu tinha apenas 12 anos quando teve a primeira filha, Maria. Apesar de ter pedido à filha para não seguir o seu exemplo, Maria deu à luz Ion aos 11 anos de idade. Rifca casou com um vendedor de jóias Ionel Stanescu quando tinha 11 anos e ele 13. O jovem casal fugiu da aldeia de Rifca por esta recear que o seu pai a quisesse casar com outro rapaz da sua aldeia.
A família de Rifca perdoou-lhe quando ela se tornou mãe, o que fez com que a sua mãe, Maria, fosse bisavó aos 40 anos.
Isto é insólito ou qualquer coisa “à guinness”? Pode ser, mas uma coisa é certa: isto é bárbaro! Sobretudo, note-se a vulgaridade da comunicação social ao publicar a notícia destacando o facto de ser avó com 23 anos, uma espécie de extraordinário recorde, resultado notável superado, uma ultrapassagem que atinge o máximo das possibilidades… Mas como se não bastasse, ainda há uma bisavó aos 40... o que ainda por cima está errado, porque não é bisavó, é avó. Ficou bisavó aos 52.

O artigo que parece obra de rábula

Milhões de portugueses não conhecem a Constituição, muitos já faleceram sem ler um único artigo e haverá certamente quem não saiba para que serve e até desconhecem a sua existência. Não acredito que os políticos apresentem alguma ignorância em relação à Constituição, no entanto, duvido que alguns a interpretem com inteligência. O político, a partir do momento que começa a servir o Estado através dum mandato, não mais pode dormir descansado enquanto não conseguir pôr na prática estes fundamentos.