Lili Caneças entre a vida e a morte

Quando desfilava à entrada para o Baile da Rosa, no Porto, foi surpreendida por fogo-de-artifício. As fagulhas caíram no vestido e queimaram-no. Lili Caneças disse que olhou para trás e viu chamas! Temeu pela vida, esteve quase a morrer queimada, sobreviveu por milagre... A tia da sua mãe morreu assim. Nunca pensou acabar, desta forma, numa festa... O vestido era emprestado e agora o dono fica com o prejuízo. Quer ser ressarcido, evidentemente, mas ninguém assume responsabilidade, muito menos Lili. O certo é que a tia não se livra de responder pelo que lhe confiaram, dado que se livrou do “contrário de estar vivo”, envergando algo inflamável que até ao momento de arder até parecia ser sua propriedade. Tudo isto é verdade e mais a outra parte que se mistura tornando a história num episódio de RA (Realidade Aumentada), com a componente virtual sem a computação gráfica. Sem computação, mas com a imaginação de Lili Caneças a funcionar, mais uma vez, mostrando a parte da sua sanidade mental mais atingida e degradada.
É lamentável como este país olha atenciosamente para este tipo de pessoas como se exemplos de qualquer coisa se tratassem. Não existem agências de rating no “socialite”? Classifiquem estas pessoas como “lixo”, non-biodegradable trash, yes you can! Quem leu as notícias interessou-se pelo “vestido de Lili que pegou fogo”, quis saber como aconteceu e foi à procura. Pode ver-se abaixo um vídeo da RTP que mostra o que aconteceu. Nem comento. Deve ficar à apreciação de cada um, deve  cada um exercer o seu sentido crítico e exercitá-lo. De resto, o telefonema para a fanfarra dos bombeiros e a fuga do Marco Paulo são uma delícia ao estilo britcom.





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