No entanto, a 4 dias das eleições legislativas de 2011, não me ocorria mínima ideia do que fazer com o voto. Tinha percebido que caso não houvesse um partido com maioria absoluta o Presidente iria convidar o partido mais votado a formar um governo maioritário. Vinha à ideia a coligação PSD/PP. No fundo, o que interessa é entendimento. O memorando da "troika" é para cumprir, portanto, pouco interessa a camisa que vai "transpirar" para o aplicar. Outro cenário seria a vitória do PS e Sócrates convidado a formar governo com outro partido, o que só o facto de saber que este homem iria negociar já era desagradável. Não conseguindo formar governo com ninguém, o Presidente poderia permitir, em opção, que o segundo partido mais votado se chegasse à frente e voltava à ideia a coligação PSD/PP.
Ninguém de bom senso aceitaria um cenário destes, porque iria ser cansativo assistir às repetidas acusações de ilegitimidade e "governo de secretaria" por parte da oposição e não só. Sendo assim, começava a esclarecer-se e a ficar mais fácil utilizar o voto para uma solução prática. A coligação PSD/PP seria, à partida, uma hipótese naturalmente prevista, apesar duma coligação entre PS/PP não ser impossível ou com fortes possibilidades, mas sem Sócrates. E assim, depressa se concluiu que, sem Sócrates, qualquer coligação se tornaria fácil e PSD/PS ganhava adeptos com alguma visão "tranquilizante".
Interessava fazer um esforço e ir votar, pelo menos desta vez, nem que fosse em branco. Não temos alternativa. Aconteceu algo interessante com a candidatura de Fernando Nobre à PR, com toda aquela diferença e tolerância apregoadas e ameaças de morte à mistura... aí temos o homem "vivinho da silva" pronto a apoderar-se duma "cadeirona". É que uma organização como a AMI, por muito jeitoso que seja o cargo e vencimento, vai ser uma das entidades que vai sentir cortes profundos porque o povo não vai ter dinheiro para donativos.
Não tenho medo nenhum de votar no Bloco de Esquerda, como não tenho medo de votar PSD.
Costumo dizer: Chamem uma daquelas empresas administradoras de condomínio de uma das Torres Gémeas ou de qualquer outro arranha-céus de Nova Iorque, que nem precisa ser dos grandes, paguem-lhes o serviço a bom preço, que eles tomam conta disto e ainda arrumam com a "troika" daqui para fora!
Resultado: Não me parece que a ideia de reduzir a abstenção tenha sido partilhada pelos demais. Li um texto publicado no blogue Aventar em que o autor expõe a razão que o leva a abster-se. Ouvi Cavaco Silva desvalorizar a percentagem da abstenção justificando a falta de verificação dos cadernos eleitorais que poderão estar sobreavaliados.
Ninguém de bom senso aceitaria um cenário destes, porque iria ser cansativo assistir às repetidas acusações de ilegitimidade e "governo de secretaria" por parte da oposição e não só. Sendo assim, começava a esclarecer-se e a ficar mais fácil utilizar o voto para uma solução prática. A coligação PSD/PP seria, à partida, uma hipótese naturalmente prevista, apesar duma coligação entre PS/PP não ser impossível ou com fortes possibilidades, mas sem Sócrates. E assim, depressa se concluiu que, sem Sócrates, qualquer coligação se tornaria fácil e PSD/PS ganhava adeptos com alguma visão "tranquilizante".
Interessava fazer um esforço e ir votar, pelo menos desta vez, nem que fosse em branco. Não temos alternativa. Aconteceu algo interessante com a candidatura de Fernando Nobre à PR, com toda aquela diferença e tolerância apregoadas e ameaças de morte à mistura... aí temos o homem "vivinho da silva" pronto a apoderar-se duma "cadeirona". É que uma organização como a AMI, por muito jeitoso que seja o cargo e vencimento, vai ser uma das entidades que vai sentir cortes profundos porque o povo não vai ter dinheiro para donativos.
Não tenho medo nenhum de votar no Bloco de Esquerda, como não tenho medo de votar PSD.
Costumo dizer: Chamem uma daquelas empresas administradoras de condomínio de uma das Torres Gémeas ou de qualquer outro arranha-céus de Nova Iorque, que nem precisa ser dos grandes, paguem-lhes o serviço a bom preço, que eles tomam conta disto e ainda arrumam com a "troika" daqui para fora!
Resultado: Não me parece que a ideia de reduzir a abstenção tenha sido partilhada pelos demais. Li um texto publicado no blogue Aventar em que o autor expõe a razão que o leva a abster-se. Ouvi Cavaco Silva desvalorizar a percentagem da abstenção justificando a falta de verificação dos cadernos eleitorais que poderão estar sobreavaliados.
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