Até os patrões estão contra a TSU!... Nunca se assistiu a este "abraço", esta onda de solidariedade magnífica por parte do patronato e capitais para com os trabalhadores. Já o evangélico diz: "Deus é tão bom!". E nós dizemos: "Aleluia". E já agora... não quererão dar uma mãozinha e apoiar-nos nesta luta contra o resto dos cortes? O autor da seguinte frase: "esse dinheiro (da TSU) é altamente reprodutivo, é a melhor maneira de promover o crescimento e a criação de emprego" é ninguém mais que o ilustre senhor Belmiro de Azevedo, o mesmo empresário e patrão que fala hoje em "navegações à vista". O governo de José Sócrates comprometeu-se com o Fundo Monetário Internacional a fazer um “corte significativo” da Taxa Social Única. O corte na taxa social única corresponde a um corte indirecto de salários – a ideia é aliviar os encargos das empresas com os descontos para a segurança Social (tornando-as mais competitivas nos mercados externos) e compensar com subidas de outros impostos, nomeadamente sobre o consumo. Teixeira dos Santos explicou que o compromisso assumido com a troika implicava que já no final de Julho de 2011 o governo eleito teria que identificar "as medidas que podiam compensar euro por euro aquilo que se perderia com a redução da TSU". Muita gente diz e bem que já houve muitas subidas de impostos (o que quer que se entenda por "imposto"), como foi o IVA, tornando injustificável a comparticipação na TSU por parte dos trabalhadores. No entanto, já percebemos, mesmo que mal explicado pelo governo, que essa comparticipação é a resposta ao chumbo do Tribunal Constitucional, como se confirma pelo valor resultante próximo de um subsídio e com as "modelações").
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